A Prefeitura do Município do Rio de Janeiro fará concurso para docentes de Língua Portuguesa e História, com cargo horária de 40 horas. As inscrições poderão ser feitas do dia 30/10/12 até o dia 12/11/12 e custam R$ 70,00. O vencimento é de R$ 3.597,34 mais os benefícios como bônus cultura, auxílio-transporte e benefício-alimentação.
Para fazer sua inscrição acesse http://concursos.rio.rj.gov.br/
APRENDER, palavra doce/E fácil de decorar/Por mais que o tempo passe/Seu valor não vai passar/A cada dia que nasce/Nosso interesse renasce/Em qualquer ocasião/Do saber ela é dona/É ela que impulsiona/A mola da educação. (Cordel de Arievaldo Viana)
sábado, 27 de outubro de 2012
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Reportagem: Basta de analfabetismo
O analfabetismo é um problema presente em todo o Brasil. Segue abaixo o trecho de uma reportagem retirada da revista Nova Escola, feita por Fernanda Salla, que aborda esse assunto.
Muitos estão na
escola há anos, mas não têm autonomia suficiente para elaborar ou apreciar um
texto. Na Prova Brasil de 2009, 68,4% dos alunos do 6º ano não alcançaram a
pontuação considerada mínima em Língua Portuguesa pela organização não
governamental (ONG) Todos pela Educação, que é de 200 pontos. Quer dizer, elas
não têm capacidades plenas de compreender, interpretar, criticar e produzir
conhecimento. Ou seja, podem ser consideradas analfabetas.
Esse grave problema, embora tenha raízes nos anos iniciais de
escolaridade, precisa receber atenção assim que diagnosticado, seja lá qual for
a idade do estudante e o ano em que está matriculado. O adolescente não pode se
tornar o centro de uma situação em que ninguém se responsabiliza pela questão
ou, pior ainda, em que o professor de Língua Portuguesa é apontado como o
culpado por ela.
Identificar a falta
de familiaridade de alguns estudantes com a leitura e a escrita requer muita
atenção e sensibilidade dos educadores. Há jovens que se recusam a ler em voz
alta e não compõem textos por conta própria, escrevendo somente palavras
decoradas. Outros só copiam o que está no quadro ou no caderno do colega, sem
saber realmente o que estão fazendo - são os copistas. Existem ainda os que se
comportam de modo indisciplinado ou apático. Tudo para camuflar o problema, já
que se sentem envergonhados. "Culpar o estudante ou tachá-lo de
incompetente é inadmissível. Dessa forma, ele vai cumprir a profecia do fracasso.
Cabe ao educador enxergá-lo como alguém capaz de aprender, além de diagnosticar
o que ele sabe, para usar isso a favor do que precisa ser conquistado",
explica Maria Inês.
O processo de
alfabetização de adolescentes deve condizer com a etapa de desenvolvimento
psicogenético deles e levar em conta o meio sociocultural em que se encontram.
Atividades permanentes de leitura e de reflexão sobre a escrita, com material
adequado à faixa etária e foco no combate às principais dificuldades, são a
chave do ensino. No entanto, o desafio é formar usuários competentes da língua,
de acordo com Delia Lerner no livro Ler
e Escrever na Escola: O Real, o Possível e o Necessário (Ed.
Artmed, 128 págs., tel. 0800-703-3444, 42 reais). Afinal, só decifrar o sistema
de escrita é pouco para quem tem muita vontade (e direito!) de aprender.
[...]
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Livro Escola-Favela, Favela-Escola
O livro Escola-Favela, Favela-Escola, de Rodrigo Torquato (Doutor pela UFF), é um livro que traz como problemática central a ideia de que a favela ocupa um espaço dentro da escola. Nesse espaço, mantém valores, culturas e epistemologias construídas a partir das aprendizagens que a favela possibilita.
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
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